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Potenciômetros reostatos e trimpots - Potenciômetro mini p/ placa 50+50K Linear

Potenciômetros reostatos e trimpots

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O que é potenciômetro?

O potenciômetro é um resistor ajustável. Os potenciômetros tem, em geral, três terminais. Os dois terminais extremos estão ligados às terminações do resistor interno, enquanto o terminal central é ligado a um cursor que se desloca sobre este, fazendo contato em qualquer ponto. A posição do cursor é ajustada por meio de um eixo, no caso de potenciômetros rotativos, ou alavanca, no caso dos deslizantes.

Entre os terminais extremos do potenciômetro haverá sempre a resistência total deste, pela qual será designado. Assim, um potenciômetro de 100kΩ apresentará esta resistência entre os terminais extremos. A resistência entre cada terminal extremo e o cursor irá variar conforme altera-se a posição deste. É fácil perceber que a soma das resistências entre o terminal central e cada extremo será sempre igual a resistência nominal do potenciômetro. No exemplo do potenciômetro de 100kΩ, se entre um terminal extremo e o cursor houver uma resistência de 25kΩ, a resistência entre o cursor e o outro terminal será de 75kΩ, perfazendo a soma de 100kΩ.

Além da resistência nominal, os potenciômetros são designados pela forma como esta resistência varia ao longo do curso. Além do linear, em que existe uma proporção direta entre a rotação do eixo e a resistência entre o cursor e os extremos, há também uma variedade de curvas logarítmicas. A curva obedecida pelo potenciômetro é designada por uma letra colocada junto ao seu valor, antes ou depois. Um potenciômetro marcado como B100K ou 100KB tem 100kΩ de resistência nominal e seque a curva B, que é a linear. Existem as seguintes opções para essas letras:

  • A ou Áudio. É o tipo mais usado em controles de volume. No potenciômetro com curva tipo A, quando o cursor está a 50% do trajeto, a resistência entre ele e o primeiro terminal é apenas 15% do total. Deste ponto em diante a variação passa a ser mais brusca. Dessa forma a sensibilidade do ouvido humano a sons baixos fica compensada dando a impressão sonora de uma variação contínua no nível do áudio.
  • B ou Linear. Até a metade da década de 1990 era comum encontrar esses potenciômetros com a marcação LIN na lateral, indicando a curva linear. Nele, quando o cursor está a 50% a resistência será 50% da nominal. É comumente usado em controles de velocidade para motores e alguns controles de tonalidade de áudio.
  • C ou Áudio reverso. É igual ao tipo A, mas com a variação brusca ocorrendo no começo do curso em vez de no final dele. É aplicado em controles de tonalidade.
  • D ou logarítmico. Até meados da década de 1990 era normalmente marcado com um LOG na lateral da peça. Por muitos anos foi usado como potenciômetro para áudio, até o surgimento do tipo A. Na curva D, quando o cursor está a 50% a resistência é de apenas 10% do total, provocando uma elevação do som mais suave que o provido pela curva A, entretanto a variação no trecho final é muito mais abrupta e pode gerar desconforto.
  • E. É similar ao tipo C, mas com uma resistência de 25% quando o cursor está a 50%
  • MN ou balanço. Essa curva é usada apenas em potenciômetros duplos e é exclusiva para controles de balanço em sistemas estereofônicos. Consiste em duas seções que operam em oposição uma a outra. Quando o cursor está a 50% do curso em uma seção ele apresenta resistência zero ao terminal da direita e total à esquerda e na outra seção o contrário. Quando o eixo é girado, uma das seções continuará com resistência zero enquanto a outra será atenuada. Girando para o outro lado, a seção que antes era atenuada passa a ter resistência zero enquanto a primeira se atenua. Dessa forma é possível compensar alguma assimetria no sistema de som ou na sala por meio da atenuação de um dos canais.
  • RD ou Log Reverso. É a curva D aplicada ao contrário, a exemplo do que ocorre na curva C.
  • W. É um linear modificado. Com o cursor em 50% ele apresenta 50% da resistência, mas esta vaira bruscamente quando o cursor é movido para qualquer lado. A variação passa a ser mais suave a 15% e 85% do curso. Este tipo de potenciômetro é empregado em controles de tonalidade  e equalizadores de múltiplas bandas, em que o controle é normalmente posicionado no centro do curso e há uma atenuação ou reforço de dada frequência conforme este é deslocado.

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